Logo no início da instalação os painéis solares saem da caixa diretamente para exposição ao sol e as demais intempéries possíveis (calor, frio, chuva, ventos, sujeiras, granizo, etc). A deterioração de qualquer material exposto ao sol é inevitável.

Os painéis são compostos por células de silício e o sol, com o tempo, acaba enfraquecendo as ligações que a fazem funcionar.

O questionamento que fica é a durabilidade desse material que precisa exatamente estar exposto para gerar energia.

A boa notícia é que a durabilidade e vida útil dos painéis pela grande maioria dos fabricantes é, em média, 25 anos.

Nos primeiros anos de funcionamento o desgaste desse material é praticamente desprezível e praticamente não prejudica a eficiência do sistema. Tratam-se de materiais robustos, de alta tecnologia e os quais os fabricantes buscam constantemente garantir uma maior durabilidade aliada a boa performance do equipamento.

A garantia de 25 anos é relacionada ao tempo em que os painéis funcionarão com potencial de produção de pelo menos 80%, comprovada pelos grandes fabricantes e atestada no mundo todo.

Prolongar a vida útil

Vale pontuar que para garantir e prolongar a vida útil desses materiais devem ser realizadas manutenções, conforme orientado pela empresa instaladora do seu sistema. A necessidade de manutenção é muito pequena, onde a poeira e eventuais sujeiras são as maiores vilãs.

Com isso, para um bom funcionamento e prevenção sugere-se a limpeza do gerador solar, preferencialmente por equipe capacitada que sigam as regras de trabalho em altura. Em caso de limpeza caseira, não se deve utilizar abrasivos ou objetos metálicos, somente água e detergente neutro, se necessário.

E após os 25 anos?

Já que em média a vida útil dos painéis é de 25 anos, não é difícil imaginar a questão sobre o destino desse material. E a notícia também é positiva.

Já existem pesquisas científicas que comprovam a rota acessível de reciclagem de painéis solares, tanto em relação ao reuso físico desse material quanto na purificação de materiais presentes nas placas que podem ser reaplicados.

Além da questão ambiental, a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) realizou estudo em 2015 que diz que volumes de resíduos de painéis fotovoltaicos em 2050 poderiam valer milhões de euros no mercado mundial de produtos básicos, sempre que seja feita uma reciclagem adequada e os materiais sejam reutilizados.

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