Não é novidade que muitos estados sofrem com a falta de água. Grandes secas são comuns na história do Brasil, principalmente na região conhecida como Polígono das Secas (que abrange municípios dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais), O problema é agravado pelo aquecimento global e o El Nino, fenômenos que tendem a aumentar as áreas secas em todo o mundo.

O estado mais populoso do Brasil, São Paulo, também sofreu com uma grave crise hídrica entre 2014 e 2016, quando os reservatórios atingiram o menor nível histórico, sendo necessário utilizar o volume morto do sistema Cantareira para atender a população.

Preocupar-se com a escassez de água em um planeta que tem 75% de sua superfície coberta por água parece absurdo, não é mesmo? No entanto, 97,4% desse volume encontra-se nos mares e oceanos – água salgada, imprópria para o consumo humano e para a produção de alimentos.

Para amenizar esse problema, o Brasil está buscando aumentar o volume de água potável disponível usando energia solar. Isso mesmo!

Trata-se da dessalinização da água do mar movida à energia solar. A dessalinização é um processo físico-químico de tratamento de água que retira o excesso de sais minerais, micro-organismos e outras partículas sólidas presentes na água salgada e na água salobra, com a finalidade de obter água potável para consumo.

Essa técnica é muito utilizada em regiões onde a água doce é escassa ou de difícil acesso, como no Oriente Médio, na Austrália e no Caribe, em navios transatlânticos e submarinos.

Aqui no Brasil, o novo plano de investimentos do Programa Água Doce (PAD) foi apresentado em setembro e visa estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para consumo humano, através do uso sustentável das águas.

No total, o programa busca um investimento de R$ 97 milhões para a construção de sistemas de dessalinização de energia solar, e 30% dos sistemas existentes serão adicionados a sistemas fotovoltaicos. Serão executados 67 sistemas só no estado do Piauí.

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